quarta-feira, 28 de abril de 2010



Há várias definições de amizade. Cientificamente falando, para a biologia, sentimentos são reações químicas dentro do nosso corpo e a amizade é a sensação de bem-estar que a pessoa pode nos causar devido às substâncias responsáveis pelo prazer, o qual é liberado por nosso organismo ao sentir sua presença.
Para a psicologia, a amizade pode acontecer devido a três fatores determinantes em nós: os afetos, a afinidade e o inconsciente. Afetos, a necessidade de amar e ser amado, busca de preenchimento. A afinidade: quando gostamos de coisas em comuns, semelhanças. E o inconsciente: nossa mente com tudo o que lá está guardado; o inconsciente não sabe o que é real, não é a lembrança, mas o que está oculto. Um exemplo de inconsciente é o que nós gravamos quando ainda estamos no útero materno, em gestação, nessa fase nosso cérebro já é capaz de gravar as
emoções que sentimos e também as sensações da mãe.
Só por esses argumentos é justo afirmar que o amigo tem força para influenciar em nosso humor, no nosso dia. Também no ânimo e na maneira de ver a vida e interferir nas nossas decisões.
Para o filósofo Aristóteles: “Amigo é uma única alma habitando dois corpos. E embora entrando no universo um do outro não podem perder sua individualidade”.
Amigos se unem nas alegrias e nos sofrimentos, revelando a beleza que há em cada um. Respeita características e não tenta fabricar no outro um modelo da vontade própria. No sentido bíblico temos várias definições para eles [amigos], mas uma é bem marcante: “Se queres adquirir um amigo, adquire-o na provação” (Eclesiástico 6, 7), pois, na adversidade, as verdadeiras intenções de coração são reveladas. Mostra-se amigo aquele que conhece as misérias e as fraquezas do outro e ainda assim continua demonstrando amor por ele.

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